sábado, 6 de outubro de 2007

Valor Entregue ao Cliente

Aparentemente em abordagens práticas uma estratégia de redução do preço é sempre bem vista. Essa lógica é simples e adequada, porém simples, e por trás dela coexistem fatores que os profissionais de marketing devem no mínimo conhecer, para então entender o ambiente em que está inserido.

Na verdade o valor entregue ao cliente é a confluência dicotômica de custo e valor. Pode-se realmente encarar o custo apenas como o valor monetário designado ao produto, mas além de ser uma definição pobre, encobre outras variáveis, como a energia física e psíquica despendida pelo ato de compra ou para decisão deste processo. Valor, além logicamente do valor financeiro do protudo, possui variáveis monetariamente imensuráveis; engloba a imagem da empresa, o staff (pessoas relacionadas a instituição), os serviços auxiliares ao produto como por exemplo um SAC de qualidade (Serviços de Atendimento ao Consumidor).

Para um aumento ou retomada de vendas há dois caminhos não excludentes e interrelacionados: o primeiro deles é diminuir o custo total para o cliente, podendo diminuir o custo monetário ou a energia gasta por ele para obter o produto. A outra via trabalha o valor total, o fazendo subir. Exemplo: um comprador precisa se decidir em qual loja comprar seu aparelho televisor, nas Lojas Colombo ou nas Pernambucanas. Supondo que nas Lojas Colombo ele encontre o melhor atendimento, uma garantia muito maior, entrega a domicílio grátis e também um DVD Xuxa só Para Baixinhos de brinde. Mesmo assim ele pode optar pela Pernambucanas, se o valor entregue for maior, já que nas Pernambucanas o preço pode ser relativamente menor, se parcela em mais vezes e o processo de comprar não exige qualquer tipo de cadastro ou processo que dispenda demasiada energia.

Debates apontam que lucro é igual ao valor entrege ao cliente, ou seja, a imagem de sua empresa, o pessoal, os serviços oferecidos e o produto. É um valor numérico que diz quanto a sua empresa conseguiu projetar no consumidor para que ele aceite pagar mais do que o custo. A fórmula para o cálculo dessa relação é simples, basta dividir o custo do produto pelo valor de venda. São esperados valores maiores que 1, o contrário indica que o produto ou UEN (Unidade Específica de Negócio) está operando com prejuízo.

Racionalmente o comprador sempre é induzido quando por ventura não segue o padrão do valor entregue. Existem varias hipóteses que explicam quando um cliente opta por uma produto com valor menor, seja ele por ser obrigado a escolher por custos menores, geralmente monetários, menores (a União faz isso por processos de licitação), ou então ele pode ter amizade com o outro vendedor, até mesmo pode falhar na percepção de valores e mensuração de custos não monetários.

Notas do Autor: Esse artigo foi inspirado pela célebre frase de Adam Smith "O verdadeiro preço de alguma coisa é o trabalho e a dificulade para adquiri-la".

domingo, 30 de setembro de 2007

Lojas de Departamento

Uma tendência clara nos hábitos de consumo, que vem preocupando grande parcela da população, são as lojas de departamentos. Um modelo cuja premissa básica é a vasta gama de produtos oferecidos, sem uma linha específica de produtos predominante. No Brasil há grandes redes instaladas, a nacional Pão de Açúcar (operando sob as bandeiras Extra, Compre Bem e Sendas), a francesa Carrefour (Planaltão, Roncetti, Mineirão, Rainha, Dallas e Continente), e a norte-americana Wal-Mart (Wal-Mart Supercenter, SAM'S CLUB, Todo Dia, Bompreço, Hiper Bompreço, Nacional, Mercadorama, Hipermercado Big, Maxxi Atacado). Essas grandes redes ainda crescem regularmente no mercado tupiniquim, mas além de nossas fronteiras o mercado está as impondo uma série de restrições.

No Brasil o movimento ainda ganha força, mas em mercados mais sofisticados vem enfrentando grande resistência, principalmente nos Estados Unidos. Alguns setores sociais veem se manifestando, grupos de defesa dos direitos das mulheres, grupo de defesa dos direitos trabalhistas, que alegam que ser um dos motivos das redes oferecem preços tão baixos a usurpação desses direitos. No Japão, um país considerado tradicionalista pelos moldes ocidentais, também possui lojas de departamentos. O sucesso é estrondoso, grandes lojas, de apenas um andar, com grandes estacionamentos, um apelo de marketing bem forte para um país onde a densidade demográfica é uma das maiores do mundo.

No Brasil, praticamente, em cada cidade com mais de 150 mil habitantes existe uma loja de departamento, nessas pequenas cidades há uma transformação gigantesca na estrutura. O comércio dessas cidades é fortemente abalado, não há como competir com os preços e comodidades oferecidas e muitas portas acabam fechando. Mercados menores também são alvos de pelo menos uma dessas redes, o grupo Carrefour, que comprou algumas redes de supermercados, da rede Champion para Carrefour Bairro. São lojas reduzidas dos hipermercados Carrefour. É uma nova estratégia de crescer no Brasil.

Além de externalidades tão grandes, há também problemas interno, existe a limitação imposta a marcas dentro da própria loja. As redes começaram uma corrida por segmentos dentro de seus próprios ambientes. Como elas são a ponta da rede de produção, o local de compra do produto do consumidor, limitam o espaço de outras marcas, bem como sabão em pó, biscoitos, papelaria, brinquedos, etc., deixando grande visibilidade a seus produtos, influenciando assim alguns consumidores indecisos. Outros consumidores também são afetados pelos preços abaixo da média oferecidos por seus produtos, que, são próprias que redes controlam, em alguns casos subindo o preço dos concorrentes, sempre analisando qual fator for mais lucrativo.

Apesar de parecerem as grandes gigantes do novo milênio, elas enfrentam um "inimigo" comum e, de proporções globais, a internet. Principalmente nos EUA, que oferecem periodicamente produtos típicos de supermercados pela internet, basta escolher o produto e a periodicidade que ele vem até sua casa. Ou então, pela própria geladeira, sentiu que o leite está acabando? Peça pela própria geladeira. No Brasil não estamos longe disso, posso dizer que estamos muito perto se consideramos todo o período geológico da Terra. Mas grande parte dessas lojas pode ser adaptada a essa nova realidade, pois afinal, não existe internet sem espaço físico, sempre haverá um local para pelo menos estocar os produtos. Sem futurologia barata, mas eu vou morrer vendo meus netos comprando em lojas de departamento.

sábado, 15 de setembro de 2007

Problemas de Marketing: demanda irregular

Pode-se dizer grosseiramente que marketing se utiliza de alguns princípios para aumentar a demanda por alguns produto ou serviços, e como foi visto na ultima coluna, também existe o demarketing, que se utiliza desses mesmos princípios, mas com a finalidade oposta, serve para diminuir a demanda. Existem oito estágios ou fases de demanda: negativa, inexistente, latente, decadente, completa, excessiva, prejudicial e a demanda que iremos tratar nessa coluna, a irregular.

Em economia, Demanda ou Procura é a quantidade de um bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir por um preço definido em um dado mercado, durante uma unidade de tempo (Wikipédia). Muitas empresas precisam lidar com as variações de demanda pelo mercado, já que dificilmente a busca por um produto é constante e regular, a demanda pode ter uma sazonalidade de meses, semanas, dias e até horas. Pegando o exemplo de uma empresa de ônibus, quem utiliza esse serviço percebe que há horas que maior e menor movimento, a empresa precisa se adaptar a essa demanda para sobreviver ao mercado. Um exemplo real é a CTA (Companhia Tróleibus Araraquara) que, como outras empresas de ônibus, utiliza um sistema de cartão recarregável o que diminui pelo menos a irregularidade do fluxo de caixa da empresa, se alguém recarrega o cartão semanalmente ou mensalmente já regulariza a entrada de caixa.

A demanda quando é excessiva necessita do mecanismo de marketing x demarketing para equilibrar a oferta com a procura. Quando se extrapola as limitações do produto é necessário que se tomem algumas medidas como aumentar o preço, diminuir a oferta de serviços e benefícios, tentando focalizar nas parcelas do mercado mais lucrativas, a fim de se evitar que esse excesso possa ser prejudicial à empresa. Mas também é necessário um extensivo esforço de marketing para aumentar a demanda em períodos de baixa procura, estimulando segmentos do mercado menos lucrativos ou com menor poder aquisitivo para tentar regularizar as demandas.

Vou fechar essa breve coluna citando alguns exemplos para elucidar melhor o conteúdo para os curiosos leitores, um exemplo real de sazonalidade diária é o Hopi Hari, um parque temático que em alguns feriados e finais de semana tem que sua capacidade máxima utilizada e nos outros dias pode ter uma movimentação muito menor. Já um exemplo de sazonalidade mensal que implica na irregularidade da demanda é a Tropical Tour que vende pacotes de viagens. E para fechar com chave de ouro, um bom exemplo de sazonalidade, um produto que precisa lidar com variações de demanda horária é o famoso blog Administrampando.

Notas do autor: Quero primeiramente me desculpar pela semana passada a falta de postagens, por isso mesmo ávido leitor interessadíssimo por marketing publicaquei não uma, mas duas colunas inteiramente grátis para você! Há de se notar um sinal de pontuação no título da postagem, um popular sinal gramatical conhecido por "dois pontos, um em cima do outro", conforme o blog evolui, evolui também sua forma e conteúdo, e a partir de agora criei uma classe de artigos, "Problemas de Marketing", sempre que se deparar com esses pontos circulares estranhamente empilhados saiba que a as palavras anteriores é uma classe de artigos, por enquanto só concebi uma classe, mas prevejo que essas classes se multiplicarão como coelhos no canavial.

Demarketing

Pode-se dizer grosseiramente que marketing utiliza-se de alguns princípios para aumentar a demanda por alguns produto ou serviços, o demarketing se utiliza desses mesmos princípios, mas com a finalidade oposta, serve para diminuir a demanda. Para poder se falar em demarketing antes é necessário a visualização de alguns estágios ou fases da demanda pelo produto, temos alguns estágios de demanda mais simples de se entender como a negativa, inexistente, latente, em declínio... Vamos tratar nesse artigo da demanda excessiva, o demarketing é um dos meios utilizados para tentar regularizar essa situação quando a procura supera as limitações do produto ou serviço.

A demanda quando é excessiva necessita do mecanismo de demarketing para equilibrar a oferta com a procura. Quando se extrapola as limitações do produto ou do próprio mercado é necessário que se tomem algumas medidas como aumentar o preço, diminuir a oferta de serviços e benefícios, tentando focalizar nas parcelas do mercado mais lucrativas, a fim de se evitar que esse excesso possa ser prejudicial à empresa.

A grande dificuldade é quando a empresa não cresce junto a demanda devido a escassez, podendo ser ela uma limitação de qualquer natureza, como de fornecimento de matéria-prima, falta de mão-de-obra especializada, limitações do espaço físico, há um caso desses atualmente no Brasil, que é o caos do transporte aéreo, o governo está desestimulando as pessoas a viajarem de avião, nota-se isso evidentemente pelo markup (aumento arbitrário) exagerado das passagens aéreas. Mas há também casos de superpopularidade de produtos, como por exemplo, uma loja de consertos eletrônicos já atingiu sua capacidade máxima, pois tem um serviço de ótima qualidade, a fim de conter os segmentos mais rentáveis os funcionários são instruídos a desencorajar os clientes pouco rentáveis, ou a empresa presta um mau serviço a esse segmento pouco rentável, podendo ainda dificultar o acesso a informações sobre seu produto. Um último estado necessário para o demarketing quando uma empresa precisa eliminar um produto ou serviço que alguns fiéis consumidores ainda exigem ou desejam.

O demarketing curiosamente por sua vez pode, curiosamente, servir para aumentar a demanda, nesse caso conhecido como demarketing ostensivo. Ao criar a aparência de não desejar mais consumidores, espera tornar o produto mais desejado pelo público. O profissional de marketing trabalha com o princípio de que as pessoas desejam o que pode ser mais difícil de conseguir, e pode até, de maneira masoquista, gosta de ser negligenciado pelo vendedor (KOTLER, 1971).

Há uma corrente que diz que só existe marketing, pois existe demarketing, sempre que se faz uma campanha para estimular um segmento você não esta estimulando ou até mesmo desestimulando outros segmentos. Um exemplo real é do anúncio do Nissan Sentra, em que a empresa utilizou uma música cujo refrão é “Não tem cara de tiozão, mas acelerou meu coração”, é um produto cujo target custumers (público-alvo) são homens, na faixa etário dos 30 anos, com alto poder aquisitivo. Automaticamente há um demarketing para outros segmentos, como jovens universitários que mal tem dinheiro para comprar pão.

domingo, 26 de agosto de 2007

Administra.ação

“ Como a gramática não imita a vida e a vida não é ciência exata, seria melhor expandir o olhar para uma lógica que não se restrinja a uma fórmula, uma palavra de ordem, um mapa exato, uma estrada segura: o olhar precisa se impregnar de movimento para que o pensamento se abra para a novidade.”
Fórum Mundial Social

Sou Josie Hesed, estudante do primeiro ano de administração pública da UNESP Araraquara e trabalho na empresa Junior da faculdade, no núcleo de Projetos Sociais. Vou tratar nesse blog do assunto responsabilidade social, conseqüentemente falarei também sobre o tão atual conceito sustentabilidade, suas perspectivas, atualidades e polêmicas.

Para começar, ao se tratar da idéia de Responsabilidade Social Empresarial, deparamo-nos com um fenômeno relativamente crescente e que tem sido destaque no cenário brasileiro em particular. Tudo isso é fomentado pela exigência transparência do mundo dos negócios que faz com que as empresas se preocupem em mostrar que são responsáveis em suas ações, daí o nome ADMINISTRA.AÇÃO.

Enganosamente, o conceito de responsabilidade social tem sido confundido com filantropia, mas suas razões não buscam ingenuamente o bem estar social, ele sempre visa uma melhor performance no mercado. Aliás, lucratividade é a conseqüência final de empresas que buscam satisfazer, além dos seus acionistas, uma gama de setores a quem devem prestar contas.

Legitimidade social é também um desafio para a mudança de comportamento das empresas. Isso envolve a inclusão de novos parceiros sociais e, principalmente, a construção de diálogos participativos entre empresa e sociedade.

No âmbito do setor público, é notável o merchandising que se tem feito pelas prefeituras com o orçamento participativo, uma questão ainda que me questiono sobre sua funcionalidade em alguns municípios. Isso é só um exemplo de que a prática da responsabilidade social não se limita ao setor privado.

Tudo isso será parte de uma série de artigos com diversas temáticas sobre o assunto que escreverei nas próximas semanas.

Marketing de Massa

Atualmente os consumidores estão se segmentando de um jeito que fica evidente o declínio do marketing de massa, que nada mais é que a exposição de seu produto para o maior número de pessoas não se importando em atingir os segmentos significativos para suas vendas. Cada vez mais investe-se em mecanismo para a identificação e classificação de padrões de consumo, o meio mais comum de se fazer isso é por meio de cartões de crédito, mas existem outras formas como pesquisas e algumas estratégias curiosas altamente camufladas.

As fatias de consumidores se apertam, são infinitas as possibilidades de segmentação, imaginar algum software ou banco de dados que tenha dados suficientes para uma segmentação individual ainda é ficção científica, mas com certeza a tecnologia nos ajuda muito, a técnica para se chegar a um padrão específico de consumo é o cruzamento de dados. Essa técnica muito utilizada hoje em dia consiste no cruzamento de informações de uma pessoa para se obter outras informações e traçar padrões.

Vou utilizar um exemplo fictício mas assustador (um parágrafo só para esse exemplo, que aliás contém exemplos internos a esse exemplo), imagine que a empresa Chocolashion Chico's tenha acesso ao banco de dados do IBGE e também dos cartões de credito com a marca VISA, cruzando os dados ela vai conseguir infinitos padrões de consumo. Por exemplo, que você, todo o dia que chove compra chocolate meio amargo (coisas que nem você se dá conta), e também vai saber sempre quando chove na sua cidade pois pode cruzar os dados da sua cidade com os de meteorologia. Portanto nos dias de chuva essa pessoa jurídica, com um aparato publicitário hollywoodiano, conseguirá te expor a publicidades que estimulem você á compra de chocolates sem você nem se dar conta. Chocolate meio amargo só hoje no EXTRA 50% off...

Para a segmentação também existem outros dois caminhos, o difícil caminho das pesquisas e o arriscado caminho da criatividade, vou discorrer sobre pesquisas nesse parágrafo. Atualmente trabalho com pesquisa, inclusive recentemente já fui até a campo como pesquisador, no jargão dos pesquisados ir a campo é segurar a prancheta com seu crachá devidamente pendurado abordando as pessoas na rua. Meu trabalho nessa área é na parte estratégica do assunto, como elaboração e planejamento de pesquisas, na empresa não há uma abordagem estratégica sobre pesquisa, mas nada que um pouco de curiosidade e malícia para imaginar utilidades para dados coletados. Os dados das pesquisas podem ser encomendados por empresas como a qual trabalho ou "procurados", já que existe banco de dados inteiramente gratuitos para consulta na internet. No site do IBGE há um banco de dados livre para consulta de cidades, se você lembra do parágrafo anterior sabe que basta cruzar alguns dados para obter informações sobre você.

Agora sim a outra estratégia, a da criatividade, se você agüentou esse texto inteiro vai poder se sentir a pessoa mais boba do mundo por cair nesses "golpes" de marketing, eu ainda vou conseguir bolar algum desses e vou entrar pra história, mas enquanto vocês esperam isso, relato algumas estratégias que vão além de curiosas já que mascaram a real intenção da empresa. Temos algumas "físicas" como a da KLM, uma companhia aérea que deixa os passageiros criarem as etiquetas de identificação da bagagem. Outro exemplo são as empresas de cartão de crédito que permitem personalizar a imagem que será impressa no cartão. Dessa forma, a empresa colhe dados sobre os clientes. E também as virtuais, como rede de relacionamentos que você se expões de uma forma absurda, ou então qualquer formulário que você preencha, inclusive há uma comunidade no Orkut que mostra sites que dão amostras e brindes, basta você preencher um formulário.

Agora que você já é uma pessoa bem informada conseguirá escapar desses golpes como peixe ensaboado. Sempre lembrando que você também representa um segmento de mercado e está incluso em vários outros, portanto sempre que se deparar com uma publicidade (aprox. 2000 vezes ao dia) se lembre que ela não está lá por acaso!

sábado, 25 de agosto de 2007

“Gestação Pública”

Sou José Cardoso Filho, mais conhecido pelos corredores da faculdade como ‘Manaus’, aluno do primeiro ano de Administração Pública da UNESP campus de Araraquara. Quando idealizamos o Blog ‘Administrampando’ queríamos simplesmente expor nossas idéias para quem quisesse, porém quando vimos o projeto andar percebemos que podemos levar isso mais a serio do que imaginávamos e quem sabe, contribuir de alguma forma com a disseminação do conhecimento.

Vamos ao que interessa. Não serei prepotente a ponto de dizer que vou analisar ou criticar a administração publica brasileira, a idéia é mais comentar e expor os meus pontos de vista em torno de um tema a cada semana, claro sempre voltado ao setor público, sempre que possível quero relacionar os problemas da gestão pública com soluções administrativas, buscar trazer artigos de autores conhecidos que possam enriquecer este blog.

Um dos primeiros temas o qual abordarei será o papel do setor de RH – Recursos Humanos – nas organizações públicas, na grande maioria dos órgãos públicos o RH realiza um trabalho extremamente pragmático se limitando a burocracia relacionada aos colaboradores da organização, entretanto nos dias de hoje é fato que o papel do RH vai muito além disto, sendo responsável diretamente pelo bom desempenho da instituição, dentro da ótica de que quem faz a organização são os colaboradores.

No próximo artigo irei desenvolver este assunto e trazer curiosidades, estudos de caso, fontes de pesquisa sobre o tema entre outros. Você que se deu o trabalho de ler isto e acha que pode contribuir de alguma forma para a melhoria do blog faça-o!

Cardoso

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

The Maravilhoso Wonderfull Mundo do Marketing

Vou começar esse projeto de escrever semanalmente, nesse blog de amigos, explicando melhor sobre o tema e o nome da coluna a qual fiquei incubido de escrever. Primeiro, pelo nome da coluna nota-se, escolhi o abrangente tema 'marketing' pois atualmente esse é o foco do meu trabalho, eu sou estudante de Adminstração Publica da Unesp Araraquara e trabalho na empresa junior, Paulista Junior, do campus. Atualmente ocupo o cargo de 'consultor de marketing', é um contato direto na veia do assunto.

O nome da coluna, apesar de aparantemente aleatório tem um sentido, visa mostrar, a dinâmica e dificuldade de itepretação do que é o mercado, utilizando uma mistura de inglês com português também tento mostrar que hoje o conhecimento de marketing é muito difundido, varias culturas trocam experencia, como por exemplo grandes investidas de corporações norte-americanas na Russia pós-sovietica. O marketing é global, dinâmico e insuperável, com certeza quanto mais você estuda mais motivador é descobrir suas novidades.

A palavra Wonderfull tem a tradução para português como Maravilhoso, aparentemente utilizo-a para repetição do sentido desse adjetivo, mas engana-se quem assim pensa, já que mostra a influência do marketing produzido nos Estados Unidos e sua aplicação pelos nossos administradores brazucas.

Pretendo semanalmente trazer alguns assuntos interessantes de Marketing para deliciar nossos variados leitores ávidos pela minha abordagem descontraída dos temas. Antes de encerrar minha primeira coluna saliento que vou dar um enfoque na área de informática nos temas, visto que trabalho também nessa área, espero que não se cansem de ler sobre softwares, banco de dados e estratégias web 2.0 de Marketing. Desejo sorte para a equipe do nosso blog e que esse projeto deslanche!